domingo, 13 de março de 2016


A tendência do Ministério Público, na qualidade de detentor da acção penal, para conjugar a sua intervenção investigatória com as metodologias da comunicação social, tem a sua grande estreia no processo que ficou conhecido como "caso da 'lista negra da Guarda", em que é detida com grande espavento uma personalidade pública, acusada minuciosamente... e depois absolvida, quando as débeis e debilitadas bases da acusação contra o cidadão João Bento Raimundo são postas em cheque por um advogado experiente e profundamente conhecedor do Direito, da sua teoria e da sua prática, Nuno Godinho de Matos.
Este livro, uma obra de não ficção da minha autoria, foi publicado em 2001, teve duas edições e desapareceu de circulação como que por artes mágicas quando um "agente encoberto" quis processar o editor e o autor, processo que perdeu logo na fase de introdução.
O livro publica-se aqui na sua versão integral.
Julgo que a expressão "assassínio político" (também na sua versão "assassinato político" ou "assassinato de carácter") teve aqui uma das suas primeiras presenças públicas.

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